sexta-feira, 8 de maio de 2015

Leituras para 11.05.2015 e 18.05.2015

Prerzad@s,

Segue abaixo um linbk para meu dropbox com os textos e filmes, tanto para Antropologia Cultural na Saúde, quanto para Estudos Socio-Antropológicos:

https://www.dropbox.com/sh/iwn6tlachpcgkug/AAAlASOO_3aHDYLrEjfbIJHGa?dl=0

Abraços,
Thaddeus

terça-feira, 28 de abril de 2015

Aula de 27.04: determinações



Prezad@s alun@s,
Sobre os pontos levantados na aula passada, entrei em nossa conta de e-mail e verifiquei os seguintes dados.

1) Sobre o seriado “Nossas Origens”.

O link original para esse seriado foi mandado para a turma no dia 5 de abril. Na aula no dia seguinte, alguns alunos reclamaram não conseguir assistir os vídeos no Windows Media Player. Disponibilizei, então, os episódios na sala de aula nos dias 6 e 13 e avisei a turma que aqueles que não conseguem baixar os episódios devem ou pegá-los comigo, ou com outro colega. Também mandei a seguinte mensagem, no dia 8, ensinando como baixar VLC Player e os episódios referidos:

Prezad@s,

Alguns alunos me disseram que estão tendo dificuldades em assistir o
documentário, pois não consegue ver as legendas. Eis pq as legendas não
estão formatadas para serem assistidas com Windows Media Player.

Vocês devem baixar o VLC player aqui: http://www.videolan.org/vlc/

Instala o programa. É simples e rápido, feito um app.

Após disto, confere que você baixou o arquivo .SRT referente a cada
episódio do documentário e esses arquivos tem que estar na mesma pasta de
seu computador, junto com o arquivo do documentário. Devem abrir-se
automaticamente quando você roda o documentário na VLC player. Se não, dá
um click direito no VLC player, escolha "legendas", e as ativa, Os arquivos
.SRT (legendas) também se encontram  no... [link]


Essa mesma mensagem, junta com os mesmos links, saiu para minha turma de biologia. Dos 60 alunos naquela turma, ninguém reportou dificuldades com os vídeos, os links, ou as instruções. Idem minha turma de nutrição. Ademais, eu mesmo baixei os vídeos desses mesmos links, tendo apagado eles erroneamente de meu computador. Assisti todos sem dificuldade alguma no meu laptop. Além disto, os referidos vídeos podem ser encontrados em muitos lugares na internet: sou longe de a única possível fonte deles.

Dado isto, é extremamente inquietante ouvir que vários membros da turma não conseguiram baixar, nem assistir os vídeos 22 dias após de sua disponibilização.  Não ter tempo de baixá-los ou não ter acesso a internet em sua residência não é desculpa adequada neste caso. A situação é ainda mais grave quando levamos em consideração que não tivemos aula presencial no dia 20. Sugeri, no dia 13, que os alunos que tiveram dificuldades em assistir esse material obrigatório deveriam vir ao NUPEM normalmente neste dia e aproveitar do laboratório de informático, que seria aberto, para baixar e assistir esses vídeos.

Em sumo: todo mundo teve tempo suficiente e oportunidade suficiente para baixar e assistir “Nossas Origens”. Quem não vem preparado para discutir esse material e entregar o trabalho escrito referente a ele na semana que vem, portanto, levará nota zero.

2) Sobre o trabalho referente ao seriado “Nossas Origens”.
No dia 8 de abril, passei a seguinte mensagem para toda a turma:
Prezad@s,

Nossa próxima aula [13.04] concentrará na evolução humana. Por favor, lerem-se o
capítulo IV e assistem todos os episódios de Nossas Origens, que acabei de
passar a vocês.

Temos um trabalho escrito que será feito com Nossas Origens: vocês terão
que entregar um breve ensaio - impresso, não escrito a mão.

Esse trabalho deve descrever a origem e função de seis características
físicas nossas de acordo com o seriado “Nossas origens”, duas de cada
episódio e será entrega no dia 27.04, teremos uma provinha (dez questões,
então valendo duas provas em nossa tabela). Embora o trabalho será entregue
no dia 27.04, sugiro que vocês assistem os filmes AGORA, mesmo, pois na
semana que vem, terão mais dois filmes para assistir e, também, uma outra
tarefa, essa referente ao conceito de empoderamento.

Abraços,

Thaddeus
Notoa exigência que o trabalho seja impresso e não escrito. Me parece extremamente improvável, dado todos esses avisos, que aluno algum não recebeu a orientação

A única aluna que não deveria ter recebida essa mensagem é Tamires Khouri, cujo e-mail estava escrito errado em nossa lista.

No dia, 13, na sala de aula, de acordo com minhas notas de aula, meu relatório da aula e a minha memória pessoal, passei a mesma tarefa e acrescentei um trabalho adicional – o referido sobre empoderamento. No dia 13, mandei a seguinte mensagem a todos, explicando esse segundo trabalho:

Prezad@s alun@s,

Segue o link para minha pasta de Dropbox que contem o filme "Dallas Buyers Club" e seu arquivo .srt (que contem as legendas em português). Lembram-ses: é melhor usar o VLC Player para ver esse filme, junto com as legendas (ambos o arquivo do filme e das legendas têm que estar na mesma pasta para eles funcionaram). Você podem baixar o VLC Player aqui, caso que não tem: é simples de instalar e usar.

Use esse filme para discutir o conceito de "empoderamento" na saúde, a base dos seguintes artigos listados abaixo). Traz para a sala de aula no dia 27 uma página, impressa, que descreve basicamente suas idéias e esteja pronto para discutir essas e o ideal de “lidar com o individuo, no sistema de saúde, levando em consideração sua inserção nas estruturas sócio-culturais circundantes". Essa pesquisa vai ser parte integral de seu trabalho final, então por favor, leva ela a sério. Para subsidiar seus estudos, devem ler o seguinte artigo: http://www.epsjv.fiocruz.br/upload/d/Os_multiplos_sentidos_da_categoria_empowerment_no_projeto_da_promocao_da_saude.pdf

Esse artigo é obrigatório. Agora, os seguintes artigos podem ajudar vocês também:

http://www.revistas.usp.br/sausoc/article/viewFile/29498/31358
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000900007

Para com o segundo filme, "Estavamos Aqui"... Estou tentando providenciar legendas adequadas para esse. Por enquanto, pode seguir com Dalla Buyers Club. Quando encontro as legendas, vamos colocar esse filme aqui tb.

Nota-se: estou começando baixar esses arquivos agoras, as 13hs na quarta. Só vão estar disponíveis daqui algumas horas. Se não consegue baixar imediatamente, então, volta mais tarde e tenta de novo.

Ainda lembro vocês que teremos uma prova no dia 27, referente ao material sobre a evolução humana em nosso capítulo 4 e no seriado Nossas Origens.

Abraços,
Thaddeus
Nessa segunda mensagem, não lembrei a turma sobre o trabalho referente a “Nossas Origens”, pois essas informações já tinham sido distribuídas a todos (fora Tamires) por e-mail e na sala de aula. Aparentemente, porém, muitos alunos não entendiam que eram DOIS trabalhos a serem entregues no dia 27.04 e não somente um. Outros alunos nem assistiram o seriado, mesmo que esse foi cobrado deles, repetidamente.
3) Sobre os trabalhos escritos.

Conforme avisei no primeiro dia de aula, e lembrei novamente no dia 13.04, e escrevi em nossa ementa (disponível aqui: http://antropologiaculturalufrjmacae.blogspot.com.br/2015/03/comeca-o-semestre-12015.html), todos os trabalhos devem ser entregues impressos e não manuscritos.
Estou ciente que alguns outros professores aceitam trabalhos escritos na mão. Isto não é meu caso, por razões que expliquei na sala de aula de vou resumir, novamente: a universidade deve te treinar para ser um profissional. A meu ver, um profissional não entregue relatórios escritos na mão, pois tais relatórios, frequentemente, são ilegíveis. Entrei na universidade em 1985, quando mal existiam computadores e, mesmo naqueles tempos, era necessário entregar trabalhos datilografados ou impressos. Entrei na USP em 1990, e – mesmo num USP sem laboratórios de computação – éramos cobrados a entregar trabalhos impressos. A digitalização do mundo, desde aqueles tempos, simplificou essa questão enormemente para vocês, mas não diminuiu a necessidade de entregar os trabalhos em forma impressa. De fato, até tem salientado ainda mais essa necessidade, uma vez que a letra dos alunos de hoje, em média, piorou sensivelmente dado ao pouco costume do uso da palavra escrita na mão.

Isto significa que vocês precisam arranjar tempo e recursos para imprimir seus trabalhos. Significa que vocês terão que planejar a impressão de seus trabalhos com certa antecedência: não podem presumir que terá uma impressora disponível para vocês, no campus, meia hora antes de entregar o texto. Sinto muito. Saber lidar com situações assim é necessário, particularmente em contextos – infelizmente comuns no Brasil – onde os equipamentos necessários para uma tarefa não são distribuídos de forma ampla e gratuita. Todos seus professores têm lidado com esse problema em suas trajetórias acadêmicas: faz parte.

Por tanto: trabalhos impressos, sempre.

Podem ser impressos em tinta azul/roxo/etc? Não devem. O objetivo aqui é LEGIBILIDADE e conveniência do leitor. Mas antes impressos em tinta azul do que escrito na mão. Reservo direito de tirar pontos do trabalho nestes casos, mas tento ser compreensível (tendo eu meso entregado trabalhos assim no passado: as vezes a tinta acaba). E não: não posso me importar se sua letra é bonita e legível. Preciso ter a mesma regra, nesse caso, para todos e não tenho tempo, nem recursos, nem a competência para vetar, individualmente, o caso de cada aluno.

Impressos. Em tinta preta. Com seu nome, um título, e a turma impressos na primeira página (vocês não têm que incluir folha de rosto, mas é bom incluir). Com bibliografia, indicando todas as fontes utilizadas. Com citações e suas origens claramente indicadas no texto. Em suas próprias palavras. Para vocês que não sabem como fazer trabalhos escritos dessa forma, tem uma breve aula descritiva no final de nossa ementa, no blog, aqui: http://antropologiaculturalufrjmacae.blogspot.com.br/2015/03/comeca-o-semestre-12015.html

Conclusões
Não querendo prejudicar ninguém, resolvi tomar as seguintes medidas.
Ambos os trabalhos devem ser entregues a minha pessoa, na segunda feira, 04.05, seguindo as orientações na nossa ementa. Os alunos que entregaram os trabalhos no 27.04 conforme pedido ganharam uma pequena quantia de pontos de crédito extra (0,3) para premiar seus esforços. Os outros alunos podem entregar os trabalhos no dia 04.05, sem serem prejudicados.  Lembro todos sobre as regras referentes ao plágio: é nota zero se pego alguém copiando-colando de colegas ou de fontes não atribuídos no texto e na bibliografia, conforme explicado na ementa. Nossa prova sobre a evolução humana também será postergada para dia 04.05 e valerá o equivalente de 2 pequenos exames (tendo 10 perguntas).
Na semana que vem, estaremos falando sobre a biodiversidade humana, a questão de raça, e o racismo. A leitura obrigatória é capítulo VII do livro Nossas Origens, “Diversidade humana moderna: raça e racismo”, páginas 167-185. Leituras suplementares incluíam a “Introdução” do livro A Falsa Medida do Homem, de Stephen J. Gould e – para os realmente atentos e ávidos -- Capítulo I de Genes, povos e línguas de Luigi Luca Cavalli-Sforza.

Pontos de crédito extra para qualquer um que me entregue uma página (impressa) explicando se Cavalli-Sforza acredita ou não na existência de raças humanas.

Todos esses textos estavam disponíveis no Xerox do Polo quando passei lá na semana retrasada. O texto do Gould também pode ser encontrado aqui (na mesma pasta dos vídeos de Nossas Origens): https://www.dropbox.com/sh/ukhmo494kqf9rrr/AABkBAS-iVxH7GSzk_px8Y3Ua?dl=0.


quinta-feira, 19 de março de 2015

Começa o Semestre 1.2015!

MCE 230 – Antropologia Cultural - Enfermagem
Prof. Thaddeus Gregory Blanchette
2015- 1, Segundas, 8:30 às 12:30
O curso é uma introdução básica à antropologia cultural, com ênfase em discussões sobre o corpo e sua constituição sociobiológico. A avaliação do curso se dará por participação nas aulas (apresentação e discussão de textos) e um trabalho final, que será entregue em dezembro.
As informações de contato para o professor são: 21-9781-1963, macunaima30@yahoo.com.br.
Nossa turma tambem terá um blog, através do qual eu tentarei distribuir informações e textos: http://antropologiaculturalufrjmacae.blogspot.com/

Nossos primeiros textos, vocês podem pegar aqui: Introdução a Antropologia: https://www.dropbox.com/s/ukic902y4hig2ns/Introducao%20a%20Antropologia.pdf?dl=0
Notas: 50% discussão e tarefas de casa, 25% provas, 25% trabalho final.

16/03 Apresentação do curso: A Antropologia como campo de conhecimento.
Leituras para a próxima aula:
Princípios da Antropologia, Capítulo I, “Introdução à Antropologia”, Pág. 1-18. Miner, Horace. “Ritos Corporais entre os Sonacirema”
Sociologia, Capítulo I
23/03 A Antropologia e as demais ciências sociais; as concepções de sociedade e cultura
Leituras para a próxima aula:
Princípios da Antropologia, Capítulo IV, “Evolução Humana”, Páginas 87-115
Princípios da Antropologia, Capítulo IV, “Evolução Humana”, Páginas 119-141
30/03 A Evolução Humana.
Leituras para a próxima aula:
Princípios da Antropologia, Capítulo VII, “Diversidade humana moderna: raça e racismo”, Páginas 167-185
Cultura: um conceito antropológico. Páginas 9-27
Genes, povos e línguas. Capítulo I (Leitura suplementar)
06/04 Raça e noções sócias evolucionárias.
Leituras para a próxima aula:
Cultura: um conceito antropológico. Páginas 28-65
13/04 Natureza e cultura e o desenvolvimento da antropologia como resposta ao etnocentrismo.
Leituras para a próxima aula:
Princípios da Antropologia, Capítulo VIII, “Características de cultura”, Pág. 189-206
Cultura: um conceito antropológico. Páginas 65-106
04/05 O que é cultura?
Leituras para a próxima aula:
Argonautas do Pacífico Ocidental. Introdução.
A Sociedade da Esquina. Introdução.
11/05 A pesquisa de campo e a etnografia como método de fazer teoria em Antropologia.
Leituras para a próxima aula:
Princípios da Antropologia, Capítulo X, “Gênero”, Pág. 248-257
A Falsa Medida do Homen. Introdução.
Inventando o Sexo Corpo e Genero, dos Gregos a Freud. Capítulo I
18/05 Biodeterminismo e etnocentrismo
Leituras para o trabalho final:
Porto, Madge, Cecilia McCallum, Russel Parry Scott, Heloísa Mendonça de Moraes 2003. “A saúde da mulher em situação de violência: Representações e decisões de gestores/as municipais do Sistema Único de Saúde”. Caderno de Saúde Pública 19(Sup. 2): S243-S252.
McCallum, Cecília e Ana Paula dos Reis 2006. “Resignificando a dor e superando a solidão: experiências do parto entre adolescentes de classes populares atendidas em uma maternidade pública de Salvador”. Caderno de Saúde Pública 22(7): 1483-1491
Souza, Iara Maria Almeida de 2007. “Produzindo Corpo, Doença e Tratamento no Ambulatório: Apresentação de Casos e Registros em Prontuário”. Mana. Estudo de Antropologia Social 13(2): 471-496.
06/07 Entrega dos trabalhos finais


Regras para trabalhos escritos
Todos os trabalhos devem ter entre 3 e 5 páginas (de texto, sem contar a bibliografia e a página de capa), fonte Times New Roman 12, espaço um e meia. Todas as normas universitárias referentes a plágio e referências bibliográficas devem ser seguidas.
Se eu encontrar qualquer evidências de plágio, o texto será marcado com uma nota de 0.
Como evitar o plágio? Atribuições devem ser incluídas no texto cada vez que você cita as palavras de outro autor ou use as idéias de outro autor – isto inclui citações da internet. Nota-se que você nunca pode fazer atribuições demais e o uso correto de atribuições é sua única defesa contra acusações de plágio.
Como fazer uma atribuição? Simples: cita a fonte, em parênteses, logo após do material em questão. Assim: (SOBRENOME DE AUTOR, data de publicação: página de onde retirou o material). Então, se você quer citar, por exemplo o Frederik Barth sobre a etnicidade, a atribuição correta seria (BARTH, 2000: pagina tal). Se a idéia do autor é geral, só cita seu nome e a data. Se você não tem a data de publicação da obra, isto pode ser facilmente encontrada na internet, buscando pelo título. Em última instância, você pode usar “s/d” (que indica “sem data”).
Como fazer a citação? Citações diretas devem aparecer entre aspas e devem ser apresentados por você, o autor do texto. Tipo assim: O antropólogo Thaddeus Blanchette tem uma opinião importante sobre o plágio. Ele afirma que “você nunca pode fazer atribuições demais” (BLANCHETTE, 2011). Se a citação for maior que uma ou duas sentenças, deve indicar isto recuando o texto 5 centímetros, reduzindo ele a tamanho 11, e o colocando em espaço simples. Assim:
Como evitar o plágio? Atribuições devem ser incluídas no texto cada vez que você cita as palavras de outro autor ou use as idéias de outro autor – isto inclui citações da internet. Nota-se que você nunca pode fazer atribuições demais e o uso correto de atribuições é sua única defesa contra acusações de plágio (BLANCHETTE, 2011).
Como fazer uma bibliografia? Cada fonte que você cita deve ser incluído na bibliografia. A bibliografia fica ao final de seu trabalho e deve incluir todos os autores e obras que você citou em suas respostas, listadas em ordem alfabética pelo sobrenome do autor. Cada entrada na lista deve ser assim:

SOBRENOME, Nome. Data de publicação. Título. Título da coletânea, se tiver. Cidade de publicação: editor.

Então no caso de Barth...

BARTH, Fredrik. 2000. “Os grupos étnicos e suas fronteiras”. Em O Guru, O Iniciador. Rio de Janeiro: Contra Capa.

Os trabalhos devem ser entregues impressos, na minha mão, em tinta preta, nas datas listadas acima.
Não se esquece de incluir uma página de capa! Essa é uma folha que vem no início do trabalho. Deve incluir:
O título de seu trabalho
Seu nome
O nome e número da disciplina (FCA 218, Antropologia Cultural).
Um e-mail de contato
....e nada mais


As condições da sala de aula
Vamos tentar manter uma temperatura de 24 graus em dias frios e 22 em dias quentes. Se você é sensível a essas temperaturas, por favor, vem vestido adequadamente para a sala de aula.
Vocês são adultos. Por isto, ninguém vai te manter na sala, nem vai te punir se você tem que sair. Portanto, se for absolutamente necessário conversar sobre um assunto que não seja da aula, por favor, faça isto lá fora! Da mesma maneira, se você chegue atrasado, tenta fazer isto com fazendo o mínimo de distúrbio possível.

domingo, 4 de novembro de 2012

RITOS CORPORAIS ENTRE OS SONACIREMA



RITOS CORPORAIS ENTRE OS SONACIREMA
Horace Miner
In: A.K. Rooney e P.L. de Vore (orgs)
YOU AND THE OTHERS - Readings in Introductory Anthropology
(Cambridge, Erlich)
1976

O antropólogo está tão familiarizado com a diversidade das formas de comportamento que diferentes povos apresentam em situações semelhantes, que é incapaz de surpreender-se mesmo em face dos costumes mais exóticos. De fato, se nem todas as combinações logicamente possíveis de comportamento foram ainda descobertas, o antropólogo bem pode conjeturar que elas devam existir em alguma tribo ainda não descrita.
 Deste ponto de vista, as crenças e práticas mágicas dos Sonacirema apresentam aspectos tão inusitados que parece apropriado descrevê-los como exemplo dos extremos a que pode chegar o comportamento humano. Foi o Professor Linton, em 1936, o primeiro a chamar a atenção dos antropólogos para os rituais dos Sonacirema, mas a cultura desse povo permanece insuficientemente compreendida ainda hoje.
 Trata-se de um grupo norte-americano que vive no território entre os Cree do Canadá, os Yaqui e os Tarahumare do México, e os Carib e Arawak das Antilhas. Pouco se sabe sobre sua origem, embora a tradição relate que vieram do leste. Conforme a mitologia dos Sonacirema, um herói cultural, Notgnihsaw, deu origem  à sua nação; ele é, por outro lado, conhecido por duas façanhas de força: ter atirado um colar de conchas, usado pelos Sonacirema como dinheiro, através do rio Po- To- Mac e ter derrubado uma cerejeira na qual residiria o Espírito da Verdade.
A cultura dos Sonacirema caracteriza-se por uma economia de mercado altamente desenvolvida, que evolui em um rico habitat. Apesar do povo dedicar muito do seu tempo às atividades econômicas, uma grande parte dos frutos deste trabalho e uma considerável porção do dia são dispensados  em atividades rituais. O foco destas atividades é o corpo humano, cuja aparência e saúde surgem como o interesse dominante no ethos deste povo. Embora tal tipo de interesse não seja, por certo, raro, seus aspectos cerimoniais e a filosofia a eles associadas são singulares.
 A crença fundamental subjacente a todo o sistema parece ser a de que o corpo humano é repugnante e que sua tendência natural  é para a debilidade e a doença. Encarcerado em tal corpo, a única esperança do homem é desviar estas características através do uso das poderosas influências do ritual e do cerimonial. Cada moradia tem um ou mais santuários devotados a este propósito. Os indivíduos mais poderosos desta sociedade têm muitos santuários em suas casas e, de fato, a alusão  à opulência de uma casa, muito freqüentemente, é feita em termos do número de tais centros rituais que possua. Muitas casas são construções de madeira, toscamente pintadas, mas as câmeras de culto das mais ricas têm paredes de pedra. As famílias mais pobres imitam as ricas, aplicando placas de cerâmica  às paredes de seu santuário.
Embora cada família tenha pelo menos um de tais santuários, os rituais a eles associados não são cerimônias familiares, mas sim cerimônias privadas e secretas. Os ritos, normalmente, são discutidos apenas com as crianças e, neste caso, somente durante o período em que estão sendo iniciadas em seus mistérios. Eu pude, contudo, estabelecer contato suficiente com os nativos para examinar estes santuários e obter descrições dos rituais.
 O ponto focal do santuário é uma caixa ou cofre embutido na parede. Neste cofre são guardados os inúmeros encantamentos e poções mágicas sem os quais nenhum nativo acredita que poderia viver. Tais preparados são conseguidos através de uma serie de profissionais especializados, os mais poderosos dos quais são os médicos-feiticeiros, cujo auxilio deve ser recompensado com dádivas substanciais. Contudo, os médicos-feiticeiros não fornecem a seus clientes as poções de cura; somente decidem quais devem ser seus ingredientes e então os escrevem em sua linguagem antiga e secreta. Esta escrita é entendida apenas pelos médicos-feiticeiros e pelos ervatários, os quais, em troca de outra dadiva, providenciam o encantamento necessário. Os Sonacirema não se desfazem do encantamento após seu uso, mas os colocam na caixa-de-encantamento do santuário doméstico. Como tais substâncias mágicas são especificas para certas doenças e as doenças do povo, reais ou imaginárias, são muitas, a caixa-de-encantamentos está geralmente a ponto de transbordar. Os pacotes mágicos são tão numerosos que as pessoas esquecem quais são suas finalidades e temem usá-los de novo.
Embora os nativos sejam muito vagos quanto a este aspecto, só podemos concluir que aquilo que os leva a conservar todas as velhas substâncias é a idéia de que sua presença na caixa-de-encantamentos, em frente à qual são efetuados os ritos corporais, irá, de alguma forma, proteger o adorador.
 A baixo da caixa-de-encantamentos existe uma pequena pia batismal. Todos os dias cada membro da família, um após o outro, entra no  santuário, inclina sua fronte ante a caixa-de-encantamentos, mistura diferentes tipos de águas sagradas na pia batismal e procede a um breve rito de ablução. As  águas sagradas vêm do Templo da Água da comunidade, onde os sacerdotes executam elaboradas cerimônias para tornar o líquido ritualmente puro.
 Na hierarquia dos mágicos profissionais, logo abaixo dos médicos-feiticeiros no que diz respeito ao prestígio, estão os especialistas cuja designação pode ser traduzida por "sagrados-homens-da-boca". Os Sonacirema têm um horror quase que patológico, e ao mesmo tempo fascinação, pela cavidade bucal, cujo estado acreditam ter uma influência sobre todas as relações sociais.
Acreditam que, se  não fosse pelos rituais bucais seus dentes cairiam, seus amigos os abandonariam e seus namorados os rejeitariam. Acreditam também na  existência de uma forte relação entre as características orais e as morais: Existe, por exemplo, uma ablução ritual da boca para  as crianças que se supõe aprimorar sua fibra moral.
 O ritual do corpo executado diariamente por cada um dos Sonacirema inclui  um rito bucal. Apesar de serem tão escrupulosos no cuidado bucal, este rito envolve uma prática que choca o estrangeiro não iniciado, que só pode considerá-lo revoltante. Foi-me relatado que o ritual consiste na inserção de um pequeno feixe de cerdas de porco na boca juntamente com certos pós mágicos, e em movimentá-lo então numa série de gestos altamente formalizados. Além do ritual bucal privado, as pessoas procuram o mencionado sacerdote-da-boca uma ou duas vezes ao ano. Estes profissionais  têm uma impressionante coleção de instrumentos, consistindo de brocas, furadores, sondas e aguilhões. O uso destes objetos no exorcismo dos demônios bucais envolve, para o cliente, uma tortura ritual quase inacreditável.  O sacerdote-da-boca abre a boca do cliente e, usando os instrumentos acima citados, alarga todas as cavidades que a degeneração possa ter produzido nos dentes. Nestas cavidades são colocadas substâncias mágicas. Caso não existam cavidades naturais nos dentes, grandes seções de um ou mais dentes são extirpadas  para que a substância natural possa ser aplicada. Do ponto de vista do cliente, o propósito destas aplicações é tolher a degeneração e  atrair amigos. O caráter extremamente sagrado e tradicional do rito evidencia-se pelo fato de os nativos voltarem ao sacerdote-da-boca ano após ano, não obstante o fato de seus dentes continuarem a degenerar.
Esperemos que quando for realizado um estudo completo dos Sonacirema haja um inquérito cuidadoso sobre a estrutura da personalidade destas pessoas, Basta observar o fulgor nos olhos de um sacerdote-da- boca, quando ele enfia um furador num nervo exposto, para se suspeitar que este rito envolve certa dose de sadismo. Se isto puder ser provado, teremos um modelo muito interessante, pois a maioria da população demonstra tendências masoquistas bem definidas.
 Foi a estas tendências que o Prof. Linton (1936) se referiu na discussão de uma parte específica dos ritos corporal que é desempenhada apenas por homens. Esta parte do rito envolve raspar e lacerar a superfície da face com um instrumento afiado. Ritos especificamente femininos  têm lugar apenas quatro vezes durante cada mês lunar, mas o que lhes falta em freqüência é compensado em barbaridade. Como parte desta cerimônia, as mulheres usam colocar suas cabeças em pequenos fornos por cerca de uma hora. O aspecto teoricamente interessante é que um povo que parece ser preponderantemente masoquista tenha desenvolvido especialistas sádicos.
 Os médicos-feiticeiros têm um templo imponente, ou latipsoh, em cada comunidade de certo porte. As cerimônias mais elaboradas, necessárias para tratar de pacientes muito doentes, só podem ser executadas neste templo. Estas cerimônias envolvem não apenas o taumaturgo, mas um grupo permanente de vestais que, com roupas e toucados específicos, movimentam-se serenamente pelas câmaras do templo.
 As cerimonias latipsoh são tão cruéis que é de surpreender que uma boa proporção de nativos realmente doentes que entram no templo se recuperem. Sabe-se que as crianças pequenas, cuja doutrinação ainda é incompleta, resistem  às tentativas de levá-las ao templo, porque "/é lá que se vai para morrer/". Apesar disto, adultos doentes não apenas querem mas anseiam por sofrer os prolongados rituais de purificação, quando possuem recursos para tanto. Não importa quão doente esteja o suplicante ou quão grave seja a emergência, os guardiões de  muitos templos não admitirão um cliente se ele não puder dar uma  dádiva valiosa para a administração. Mesmo depois de ter-se conseguido a admissão, e sobrevivido às cerimônias, os guardiães não permitirão ao neófito abandonar o local se ele não fizer outra doação.
 O suplicante que entra no templo é primeiramente despido de todas as suas roupas. Na vida cotidiana os Sonacirema evita a exposição de seu corpo e de suas funções naturais. As atividades excretoras e o banho, enquanto parte dos ritos corporais, são realizados apenas no segredo do santuário doméstico. Da perda súbita do segredo do corpo quando da entrada no latipsoh, podem resultar traumas psicológicos. Um homem, cuja própria esposa nunca o viu em um ato excretor, acha-se subitamente nu e auxiliado por uma vestal, enquanto executa suas funções naturais num recipiente sagrado. Este tipo de tratamento cerimonial é necessário porque os excreta são usados por um adivinho para averiguar o curso e a natureza da enfermidade do cliente. Clientes do sexo feminino, por sua vez, têm seus corpos nus submetidos ao escrutínio, manipulação e aguilhadas dos médicos-feiticeiros.
 Poucos suplicantes no templo estão suficientemente bons para fazer qualquer coisa além de jazer em duros leitos. As cerimônias diárias, como os ritos do sacerdote-da-boca, envolvem desconforto e tortura. Com precisão ritual as vestais despertam seus miseráveis fardos a cada madrugada e os rolam em seus leitos de dor enquanto executam abluções, com os movimentos formais nos quais estas virgens são altamente treinadas. Em outras horas, elas inserem bastões mágicos na boca do suplicante ou o forçam a engolir substâncias que se supõe serem curativas.
De tempos em tempos o médico-feiticeiro vem ver seus clientes e espeta agulhas magicamente tratadas em sua carne. O fato de que estas cerimônias do templo possam não curar, e possam mesmo matar o neófito, não diminui de modo algum a fé das pessoas no médico feiticeiro.
Resta ainda um outro tipo de profissional, conhecido como um "ouvinte". Este "doutor-bruxo" tem o poder de exorcizar os demônios que se alojam nas cabeças das pessoas enfeitiçadas. Os Sonacirema acreditam que os pais enfeitiçam seus próprios filhos; particularmente, teme-se que as mães lancem uma maldição sobre as crianças enquanto lhes ensinam os ritos corporais secretos. A contra-magia do doutor bruxo é inusitada por sua carência de ritual. O paciente simplesmente conta ao "ouvinte" todos os seus problemas e temores, principalmente pelas dificuldades iniciais que consegue rememorar. A memória demonstrada pelos Sonacirema nestas sessões de exorcismo é verdadeiramente notável. Não é incomum um paciente deplorar a rejeição que sentiu, quando bebê, ao ser desmamado, e uns poucos indivíduos reportam a origem de seus problemas aos feitos traumáticos de seu próprio nascimento.
 Como conclusão, deve-se fazer referência a certas práticas que têm suas bases na estética nativa, mas que decorrem da aversão profunda ao corpo natural e suas funções. Existem jejuns rituais para tornar magras pessoas gordas, e banquetes cerimoniais para tornar gordas pessoas magras. Outros ritos são usados para tornar maiores os seios das mulheres que os têm pequenos e torná-los menores quando são grandes. A insatisfação geral com o tamanho do seio é simbolizada no fato de a forma ideal estar virtualmente além da escala de variação humana. Umas poucas mulheres, dotadas de um desenvolvimento hipermamário quase inumano, são tão idolatradas que podem levar uma boa vida simplesmente indo de cidade em cidade e permitindo aos embasbacados nativos, em troca de uma taxa, contemplarem-nos.
 Já fizemos referência ao fato de que as funções excretoras são ritualizadas, rotinizadas e relegadas ao segredo. As funções naturais de reprodução são, da mesma forma, distorcidas. O intercurso sexual é tabu enquanto assunto, e  é programado enquanto ato. São feitos esforços para evitar a gravidez, pelo uso de substâncias mágicas ou pela limitação do intercurso sexual a certas fases da lua. A concepção é na realidade, pouco freqüente. Quando grávidas as mulheres vestem-se de modo a esconder o estado. O parto tem lugar em segredo, sem amigos ou parentes para ajudar, e a maioria das mulheres não amamenta seus rebentos.
 Nossa análise da vida ritual dos Sonacirema certamente demonstrou ser este povo dominado pela crença na magia. É difícil compreender como tal povo conseguiu sobreviver por tão longo tempo sob a carga que impôs sobre si mesmo. Mas até costumes tão exóticos quanto estes aqui descritos ganham seu real significado quando são encarados sob o ângulo relevado por Malinowski, quando escreveu:
 "Olhando de longe e de cima de nossos altos postos de segurança na civilização desenvolvida, é fácil perceber toda a crueza e irrelevância da magia. Mas sem seu poder de orientação, o homem primitivo não poderia ter dominado, como o fêz, suas dificuldades práticas, nem poderia ter avançado aos estágios mais altos da civilização".

Ementa, Antropologia Cultural, Enfermagem, 2.2012



FCA 218 – Antropologia Cultural - Enfermagem
Prof. Thaddeus Gregory Blanchette
2012- 2, Segundas, 9:00 às 12:00
O curso é uma introdução básica à antropologia cultural, com ênfase em discussões sobre o corpo e sua constituição sociobiológico. A avaliação do curso se dará por participação nas aulas (apresentação e discussão de textos) e um trabalho final, que será entregue em dezembro.
As informações de contato para o professor são: 21-9781-1963, macunaima30@yahoo.com.br.
Nossa turma tambem terá um blog, através do qual eu tentarei distribuir informações e textos: http://antropologiaculturalufrjmacae.blogspot.com/
Notas: 50% discussão e tarefas de casa, 50% trabalho final.

23/10     Apresentação do curso: A Antropologia como campo de conhecimento.
Leituras para a próxima aula:
Princípios da Antropologia, Capítulo I, “Introdução à Antropologia”, Pág. 1-18. Miner, Horace. “Ritos Corporais entre os Sonacirema”
Sociologia, Capítulo I
05/11     A Antropologia e as demais ciências sociais; as concepções de sociedade e cultura
Leituras para a próxima aula:
Princípios da Antropologia, Capítulo IV, “Evolução Humana”, Páginas 87-115
Princípios da Antropologia, Capítulo IV, “Evolução Humana”, Páginas 119-141

Nota: no dia 12.11, não terá aula em função das minhas atividades de extensão. No dia 19.11, presumo que a UFRJ vai enforcar em função do feriado do dia 20.11. Portanto, não terá aulas nesses dias.

26/11 A Evolução Humana.
Leituras para a próxima aula:
Princípios da Antropologia, Capítulo VII, “Diversidade humana moderna: raça e racismo”, Páginas 167-185
Cultura: um conceito antropológico. Páginas 9-27
Genes, povos e línguas. Capítulo I (Leitura suplementar)
03/12 Raça e noções sócias evolucionárias.
Leituras para a próxima aula:
Cultura: um conceito antropológico. Páginas 28-65
10/12 Natureza e cultura e o desenvolvimento da antropologia como resposta ao etnocentrismo.
Leituras para a próxima aula:
Princípios da Antropologia, Capítulo VIII, “Características de cultura”, Pág. 189-206
Cultura: um conceito antropológico. Páginas 65-106
17/12 O que é cultura?
Leituras para a próxima aula:
Argonautas do Pacífico Ocidental. Introdução.
A Sociedade da Esquina. Introdução.
07/01     A pesquisa de campo e a etnografia como método de fazer teoria em Antropologia.
Leituras para a próxima aula:
Princípios da Antropologia, Capítulo X, “Gênero”, Pág. 248-257
A Falsa Medida do Homen. Introdução.
Inventando o Sexo Corpo e Genero, dos Gregos a Freud. Capítulo I
14/01 Biodeterminismo e etnocentrismo
Leituras para a próxima aula:
Porto, Madge, Cecilia McCallum, Russel Parry Scott, Heloísa Mendonça de Moraes 2003. “A saúde da mulher em situação de violência: Representações e decisões de gestores/as municipais do Sistema Único de Saúde”. Caderno de Saúde Pública 19(Sup. 2): S243-S252.
McCallum, Cecília e Ana Paula dos Reis 2006. “Resignificando a dor e superando a solidão: experiências do parto entre adolescentes de classes populares atendidas em uma maternidade pública de Salvador”. Caderno de Saúde Pública 22(7): 1483-1491
Souza, Iara Maria Almeida de 2007. “Produzindo Corpo, Doença e Tratamento no Ambulatório: Apresentação de Casos e Registros em Prontuário”. Mana. Estudo de Antropologia Social 13(2): 471-496.
21/01 A Antropologia na Saúde
05/02 Entrega dos trabalhos finais





Regras para trabalhos escritos
Todos os trabalhos devem ter entre 3 e 5 páginas (de texto, sem contar a bibliografia e a página de capa), fonte Times New Roman 12, espaço um e meia. Todas as normas universitárias referentes a plágio e referências bibliográficas devem ser seguidas.
Se eu encontrar qualquer evidências de plágio, o texto será marcado com uma nota de 0.
Como evitar o plágio? Atribuições devem ser incluídas no texto cada vez que você cita as palavras de outro autor ou use as idéias de outro autor – isto inclui citações da internet. Nota-se que você nunca pode fazer atribuições demais e o uso correto de atribuições é sua única defesa contra acusações de plágio.
Como fazer uma atribuição? Simples: cita a fonte, em parênteses, logo após do material em questão. Assim: (SOBRENOME DE AUTOR, data de publicação: página de onde retirou o material). Então, se você quer citar, por exemplo o Frederik Barth sobre a etnicidade, a atribuição correta seria (BARTH, 2000: pagina tal). Se a idéia do autor é geral, só cita seu nome e a data. Se você não tem a data de publicação da obra, isto pode ser facilmente encontrada na internet, buscando pelo título. Em última instância, você pode usar “s/d” (que indica “sem data”).
Como fazer a citação? Citações diretas devem aparecer entre aspas e devem ser apresentados por você, o autor do texto. Tipo assim: O antropólogo Thaddeus Blanchette tem uma opinião importante sobre o plágio. Ele afirma que “você nunca pode fazer atribuições demais” (BLANCHETTE, 2011). Se a citação for maior que uma ou duas sentenças, deve indicar isto recuando o texto 5 centímetros, reduzindo ele a tamanho 11, e o colocando em espaço simples. Assim:
Como evitar o plágio? Atribuições devem ser incluídas no texto cada vez que você cita as palavras de outro autor ou use as idéias de outro autor – isto inclui citações da internet. Nota-se que você nunca pode fazer atribuições demais e o uso correto de atribuições é sua única defesa contra acusações de plágio (BLANCHETTE, 2011).
Como fazer uma bibliografia? Cada fonte que você cita deve ser incluído na bibliografia. A bibliografia fica ao final de seu trabalho e deve incluir todos os autores e obras que você citou em suas respostas, listadas em ordem alfabética pelo sobrenome do autor. Cada entrada na lista deve ser assim:

SOBRENOME, Nome. Data de publicação. Título (em aspas, se for artigo o capítulo). Título da coletânea, se tiver. Cidade de publicação: editor.

Então no caso de Barth...

BARTH, Fredrik. 2000. “Os grupos étnicos e suas fronteiras”. Em O Guru, O Iniciador. Rio de Janeiro: Contra Capa.

Os trabalhos devem ser entregues impressos, na minha mão, em tinta preta, nas datas listadas acima.
Não se esquece de incluir uma página de capa! Essa é uma folha que vem no início do trabalho. Deve incluir:
O título de seu trabalho
Seu nome
O nome e número da disciplina (FCA 218, Antropologia Cultural).
Um e-mail de contato
....e nada mais

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Vamos tentar manter uma temperatura de 24 graus em dias frios e 22 em dias quentes. Se você é sensível a essas temperaturas, por favor, vem vestido adequadamente para a sala de aula.
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